INSTITUIÇÃO DE NOVOS ACÓLITOS NA PARÓQUIA AGOSTINIANA RECOLETA SÃO JOÃO BATISTA – MUQUI-ES.
Paróquia São João Batista
Muqui-ES
Muqui-ES
No dia 27 de setembro de 2014 teve mais um acontecimento
forte na Paróquia
São João Batista de Muqui-ES. Cinco jovens foram apresentados à
comunidade e ao Pároco, Frei Gracione Augusto para que fossem instituídos como
acólitos,
auxiliando assim no altar do Senhor pela disposição de servir à Igreja.
Os acólitos
Os acólitos são os aqueles que servem ao
altar. É por isso que, genericamente, também são chamados servos.
Podem ser instituídos mediante um rito
litúrgico próprio pelo qual recebem um verdadeiro ministério, antigamente
chamado de ordem menor. São esses acólitos instituídos que mais propriamente
podem ser denominados acólitos. São os acólitos por antonomásia. Para
diferenciá-los dos demais servos, acólitos não-instituídos, ou acólitos
eventuais, sempre usaremos, nesta obra, a expressão “acólito instituído” para
designá-lo.
O acólito instituído é ministro
extraordinário da Comunhão Eucarística, podendo, nos casos permitidos pela lei
canônica, conforme veremos adiante. Tem precedência sobre quaisquer outros
leigos nesse ofício.
Todos, instituídos ou não, são
fundamentais para a uma liturgia bem feita e, pois, precisam ser formados para
melhor desempenharem seu papel. Tanto a Missa simples como a solene podem ter
acólitos, mas em nenhuma é estritamente obrigatório. Evidentemente, se mesmo na
Missa simples é conveniente que exista ao menos um acólito, com muito mais
razão na Missa solene, por sua própria natureza.
Ordinariamente, os acólitos participam
da Missa no presbitério. Todavia, especialmente em uma Missa simples, o acólito
não-instituído e que esteja sem paramentos, pode permanecer na nave ou no coro
e só adentrar o presbitério para ajudar o presidente na Preparação das
Oferendas e na Purificação depois da Comunhão. Sempre, entretanto, mesmo
não-instituído e sem paramentos, em Missa simples ou solene, pode permanecer em
uma cadeira ao lado do presidente. Nas Missas com vários acólitos, alguns deles
estarão mais próximos do presidente e outros ocuparão cadeiras na sedília ou
então no coro.
Estritamente falando, os acólitos ajudam
no altar, oficiando, se forem instituídos, nas funções reservadas, segundo o
Missal anterior à reforma litúrgica, aos antigos subdiáconos: servir o diácono,
preparar os vasos e o altar etc. Em um grupo de acólitos, ocupa a liderança
dentre eles um que seja instituído, se houver. Também é preferível que o
cerimoniário, se for acólito, seja um instituído.
Além dessas funções, os acólitos podem
desempenhar outros papéis na liturgia. Nesse caso, se ocuparem exclusivamente
um só desses papéis, recebem nomes especiais:
◦se leva a cruz processional, é o
CRUCIFERÁRIO;
◦ se leva as velas, é o CEROFERÁRIO ou
LUCIFERÁRIO;
◦ se leva as tochas na Missa solene, é o
TOCHEIRO, mas também pode ser chamado de ceroferário;
◦ se leva e usa o turíbulo, é o TURIFERÁRIO;
◦ se leva a naveta com o incenso, é o
NAVETEIRO.
Os acólitos podem também levar os livros
litúrgicos, especialmente o Missal e o breviário.
Também, na Missa presidida pelo Bispo,
especialmente se for pontifical, alguns acólitos servem diretamente a ele,
carregando os livros litúrgicos, a mitra e o báculo, com um véu branco nas mãos
chamado vimpa.
Se não houver acólito instituído, outros
varões leigos ocupam o seu lugar e se desincumbem de suas funções. São os
servos, estritamente falando, ou acólitos eventuais.
Os acólitos eventuais podem ser
estáveis, quando, então recebem uma investidura do pároco ou reitor de igreja,
celebração esta que não se confunde com a instituição pela qual o Bispo dá a
algum varão o ministério próprio do acolitato.
Todos os atos executados pelos acólitos
não-instituídos podem ser feitos pelos coroinhas, mormente quando não estejam
presentes ministros mais velhos. Ou seja, podem eles ser turiferários,
cruciferários, ceroferários, tocheiros, levar os livros, servir ao Bispo,
ajudar no altar; só não podem distribuir extraordinariamente a Eucaristia.
Geralmente, em uma Missa na qual sirvam acólitos e coroinhas, os primeiros
desempenham funções que requerem mais cuidados enquanto as crianças os ajudam
ou carregam objetos menos “perigosos”, adequados à sua própria condição.
O cerimoniário ou mestre-de-cerimônias é
quem coordena todas as ações cerimoniais durante a Santa Missa e outros atos
litúrgicos. Geralmente é um acólito instituído ou um sacerdote que não esteja
celebrando a Missa. Sempre varão, pois, ainda que não-instituído, é um acólito
(quando não um clérigo). Veste batina com sobrepeliz, ou então a alva com o
cíngulo. A sua batina, em vez de preta, pode ser violeta, para diferenciá-lo
dos demais acólitos. Mesmo que os demais acólitos vistam alva e cíngulo, é bom
que o cerimoniário, ao menos, vista batina (seja preta, seja violeta) e
sobrepeliz, para se destacar em sua importante função litúrgica.
Na
Procissão de Entrada da Missa simples, vai pouco à frente do sacerdote e atrás
dos demais ministros, e na Missa solene entre os leitores instituídos e
clérigos em veste coral (ou, na sua falta, dos que andam imediatamente depois).
Cf. IGMR, 100.
Por Rafael Vitola Brodbeck
Frei
Ricardo, OAR
Veja algumas fotos da celebração:
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