MÃE DE CINCO AGOSTINIANOS RECOLETOS CHINESES INGRESSA NO MOSTEIRO.
Website OAR
Roma-Itália
Na madrugada de 13 de maio 2015, depois de 24 horas de viagem desde Shangqiu (Honan), chegava ao aeroporto de Madri a senhora Zhang YueChun, de 56 anos. Viajava em companhia de José Yan Tao, agostiniano recoleto residente em Shangqiu e delegado ao Capítulo Provincial de São Nicolau de Tolentino representando os religiosos da China. Com outras pessoas, no aeroporto Adolfo Suárez da Capital da Espanha, os esperava SunShen, de 32 anos, filha de Zhang YueChun.
Não só isso. SunShen, sua filha, é missionária agostiniana recoleta (MAR), na Espanha. E na China tem outras três filhas mais jovens que também são religiosas na mesma congregação: Sun Yuan Yi, SunChengZi e Sun Li Jin, de 28, 26 e 23 anos, respectivamente. Enfim, o membro mais novo da família, um jovem de 20 anos, SunGuang Le, também sentiu o chamado à vida religiosa e está se formando para ser agostiniano recoleto.
Logo, as filhas orientaram seus passos para a vida religiosa e pediram ser admitidas entre as missionárias agostinianas recoletas, na mesma casa mãe de Shangqiú, a cidade onde viviam e na qual as MAR haviam começado sua caminhada em 1931.
Roma-Itália
A
entrada de Zhang YueChun no mosteiro das agostinianas recoletas de Vitigudino (Salamanca), na
metade do último mês de maio, completa o círculo admirável de toda uma família
chamada por Deus à vida religiosa. Ainda que concluída na Espanha, a história
se passa em Shangqiú (Henan), a histórica missão recoleta da China.
María
Zhang, chegando ao mosteiro em Vitigudino.
Uma viajante da China
Na madrugada de 13 de maio 2015, depois de 24 horas de viagem desde Shangqiu (Honan), chegava ao aeroporto de Madri a senhora Zhang YueChun, de 56 anos. Viajava em companhia de José Yan Tao, agostiniano recoleto residente em Shangqiu e delegado ao Capítulo Provincial de São Nicolau de Tolentino representando os religiosos da China. Com outras pessoas, no aeroporto Adolfo Suárez da Capital da Espanha, os esperava SunShen, de 32 anos, filha de Zhang YueChun.
Isto,
por si mesmo, não tem nada de raro, pois nos dias de hoje é muito comum
encontrar cidadãos chineses viajando, ou mesmo residindo, no Ocidente. O que
torna este um caso algo especial é que Zhang YueChun viajava a Espanha para ingressar em
um mosteiro de clausura, concretamente na comunidade de agostinianas recoletas de Vitigudino
(Salamanca).
“Ela e todos os de sua casa foram
batizados”
Não só isso. SunShen, sua filha, é missionária agostiniana recoleta (MAR), na Espanha. E na China tem outras três filhas mais jovens que também são religiosas na mesma congregação: Sun Yuan Yi, SunChengZi e Sun Li Jin, de 28, 26 e 23 anos, respectivamente. Enfim, o membro mais novo da família, um jovem de 20 anos, SunGuang Le, também sentiu o chamado à vida religiosa e está se formando para ser agostiniano recoleto.
O
fato é que, nenhum deles era católico até a poucos anos. Formavam uma família
normal procedente da cidade de Cangzhou (Hebei), embora residissem em Shangqiú.
Por razão de uma grave enfermidade, Zhang YueChun teve
uma experiência espiritual intensa. Influenciada por uma irmã sua, que era
católica, começou a ir à igreja. E seu itinerário espiritual se concluiu, como
nos Atos dos Apóstolos, com o batismo de toda a família. As cinco mulheres foram batizadas no dia 1º de
julho de 2007, tomando os nomes de Maria, a mãe; e Maria do Sagrado Coração,
Maria Faustina, Trinidad Maria Nieves e Teresa de Jesus. O pai e o filho foram
batizados no Natal do mesmo ano.
Conversão, batismo, vida religiosa
Logo, as filhas orientaram seus passos para a vida religiosa e pediram ser admitidas entre as missionárias agostinianas recoletas, na mesma casa mãe de Shangqiú, a cidade onde viviam e na qual as MAR haviam começado sua caminhada em 1931.
Zhang YueChun,
por sua parte, se entregou ao apostolado, sobretudo ao ficar viúva, em
2008. Dedicava-se a visitar enfermos e passava na igreja horas inteiras em
oração. Ingressou na Fraternidade secular agostiniano-recoleta e logo a elegeram presidente. Na paróquia foi sempre
pessoa muito ativa, colaboradora e responsável. E na fraternidade secular,
simplesmente, era a alma.
Com
uma riso que encobre sentimentos de pudor e de orgulho, SunShen nos confessa que ela já
sabia há três anos que sua mãe seria um dia monja de clausura.
Edição para o Blog da Província: Frei
Ricardo Alberto Dias, OAR
Saiba mais acessando a nossa WEB OFICIAL:
Comentários
Postar um comentário